Somos seres sociáveis e cada dia mais estamos vivendo de forma acelerada. Ter que interromper repentinamente nossa rotina e de um dia para o outro permanecer em quarentena é uma mudança brusca e num curto espaço de tempo. E com esta readaptação abrupta podemos ficar estressados além do que suportamos. Essa é uma mudança que afeta a todos inclusive as crianças.

O isolamento social pode gerar tédio, angústia e ansiedade não só pelo fato de ficar em casa, mas também pela quantidade de informações ruins que recebemos. A maioria da população está a “comer suas emoções”, ou seja, descontando as emoções na comida e no álcool, até porque comer e beber é uma forma de prazer.

O que fazer nesses momentos de isolamento social?

Assistir televisão é a opção da maioria, mas é bom ressaltar que o corpo ficando parado por muitas horas reclamará e ficará doente, precisamos nos movimentar. Deixar para ver televisão no final da tarde é a melhor escolha.

Durante o dia jogar e promover brincadeiras como teatro, mímicas, ou ler e contar histórias, desenhar e aproveitar para aprender a fazer comidas gostosas que podem ser congeladas, também é produtivo e faz com que todos aprendam a colaborar com a casa.

Dividir tarefas domésticas, além de ensinar os filhos a ter mais autonomia na vida adulta vai valorizar o que é comum e bom para todos: ter organização e bons hábitos morando em uma casa limpa e bem cuidada.

O que não pode acontecer é cultivar hábitos nocivos como ficar falando coisas negativas e assistindo todas as notícias sobre a doença. Vamos cultivar hábitos voltados a saúde, de paz, conversas saudáveis e manter o corpo em movimento.

Nós da psicologia indicamos as conversas em áudio e/ou vídeo. O isolamento fica bem mais leve quando enxergamos as pessoas que amamos e as escutamos. Agora é hora de nos unirmos mesmo estando isolados socialmente. Sorrisos e respirações profundas conseguem resolver qualquer mal humor, experimente e seja um multiplicador de bons ares!