Você sabia que a respiração pode promover curas impressionantes em nosso corpo?

Eu não sabia, até ler o livro de James Nestor, “Respire – A Nova Ciência De Uma Arte Perdida”. Esta leitura fez com que eu ampliasse ainda mais meus conhecimentos em saúde e quero trazer esses conhecimentos para vocês que seguem meu trabalho.

O estudo de James Nestor, repórter premiado que já colaborou com a Scientific American, The Atlantic e The New York Times, entre muitas outras publicações de destaque, teve início após seu médico recomendar que ele se inscrevesse em um curso introdutório de respiração para aprender uma técnica chamada Sudarshan Kriya.

Ele estava muito doente, na terceira pneumonia, passava a maior parte do tempo em casa chiando, trabalhando e fazendo três refeições por dia no mesmo prato, curvado no sofá sobre jornais de uma semana. Estava péssimo em todos os aspectos.

Depois deste curso, James mudou sua vida e sua saúde, e por causa dessa experiência se determinou a fazer uma pesquisa minuciosa, inclusive se colocando como cobaia num experimento da Universidade de Stanford.

Foi quando ele descobriu que há uma grande diferença entre respirar pela boca ou pelo nariz. Sendo cobaia deste experimento, ele passou por várias situações redescobrindo a respiração como um meio de salvação e cura contrastando com a cultura atual onde a medicina convencional, especificamente os pneumologistas, apenas dedicam tempo ao tratamento das doenças do pulmão, geralmente cuidando dos casos de emergências com medicações e cirurgias e não acham relevante saber sobre os malefícios da respiração pela boca.

James entendeu, com suas pesquisas, que não importa o que comemos, o quanto nos exercitamos, o quanto nossos genes são resistentes, o quanto somos magros, jovens ou sábios – nada disso importa a menos que respiremos corretamente.

Em sua saga para entender a magia da respiração que cura, o repórter foi à Grécia e aprendeu, com mergulhadores, que “existem tantas maneiras de respirar quanto alimentos para comer” (pg 14).

Encontrou material suficiente para montar uma biblioteca e descobriu que respirar não era o mais importante, a questão chave é inspirar e deixar o corpo fazer o resto.

Os diferentes métodos de respiração podem nutrir o cérebro, enquanto outros matam neurônios; alguns nos tornam saudáveis, outros apressam nossa morte. 

A respiração errada e crônica pela boca (nem sempre é perceptível) traz danos à saúde, como pressão alta, problemas cardíacos, escoliose, diabetes, doenças autoimunes, deformação óssea e dentária.

Algumas curiosidades relatadas neste livro são:

  • Respirar pelo nariz desde o nascimento gera bons dentes;
  • O nariz responde aos estágios do ciclo menstrual, regula a frequência cardíaca, dilata os dedos dos pés, armazena memórias;
  • Desencadeia uma série de hormônios e substâncias químicas que diminuem a pressão sanguínea e facilitam a digestão;
  • Tem influência no desempenho da função erétil;
  • A densidade dos pêlos nasais determinam se sofre de asma;
  • As narinas pulsam em um ritmo próprio em resposta aos nossos humores e estados mentais. 

E estas são apenas informações preliminares que o livro traz. Em próximos textos, vou trazer mais conteúdo sobre esse assunto.

A propósito, desde que comecei a ler este livro voltei a praticar diariamente várias técnicas respiratórias, desenvolvi um pacote que chamo Meditação Ativa que são técnicas que aprendi através dos cursos e livros que vou encontrando ao longo da minha vida.

Continue comigo nesta jornada! Vamos descobrir muitas maravilhas juntos. E lembre-se sempre de sorrir para você e, claro, respirar pelo nariz.