Todo ser humano tem saudade de sentir-se compreendido, é uma necessidade básica que forma um apego seguro. Quando nos sentimos compreendidos experimentamos que alguém externo a nós vê, confirma e valida a nossa experiência em todas as suas dimensões fenomenológicas (cognições, afetos, fantasias, condutas) e contribui para consolidar a vivência de sentirmo-nos aceitos tal qual somos.
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O objetivo último de qualquer psicoterapia é facilitar para o cliente o acesso mais profundo com seu mundo intrapessoal, com aspectos que ele mesmo teve que separar da sua consciência e das relações com os outros para proteger-se, seja da crítica, da rejeição e inclusive do abuso, em última instância, vamos preparando e conduzindo a mente do cliente através do processamento cerebral em direção ao Despertar da Consciência.
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Tal como expõe sabiamente a teoria polivagal de Stephen Porges citado por muitos autores como Bowlby, Levine, Grand e Siegel, nos mamíferos a segurança se provê essencialmente nas relações com os congêneres, nossa neurocepção capta subcorticalmente se o outro é seguro ou perigoso. Nosso córtex orbitofrontal, se ocupa do que acontece no mundo interpessoal e está diretamente envolvido na regulação emocional.
Como afirmam os criadores das abordagens de processamento cerebral uma parte importante do trabalho da terapia é ajudar o cérebro do cliente a ir da desregulação à regulação. É isso que acontece quando estimulamos bilateralmente os dois hemisférios cerebrais através dos protocolos do EMDR, BSP e AIM.
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Se você deseja conhecer ainda mais sobre as curiosidades que envolvem essa ferramenta terapêutica bem poderosa venha conversar com a gente. Estar de bem consigo pode ser bem mais simples do que você imagina. 🔹Fonte:
Damásio, António R. O erro de Descartes: Emoção, Razão e o Cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Salvador, Mario C. Mais Além do Eu: encontrando nossa essência através da cura do trauma. DF: TraumaClinic Edições, 2013.
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